De mais valioso

domingo, 24 de maio de 2009

Olha em meus olhos e me digas o que sentes, mas não ouse proferir palavra alguma, pois essas serão falsas, por mais que sejam ditas com verdade. Diga à mim o que tu sentes e não esconda-me nada, pois só desejo saber-te e não pretendo julgar-te.
Teus olhos cintilam em meu interior e iluminam com distinta luz o meu vago ser, que vai se preenchendo dessa nova claridade.
Continue, e me diga o que desejas, e não temas meu julgamento, pois juro não fazê-lo. Entre, dentro do escuro de minha alma e traga essas suas cores de tão profundas nuances.
Revele de ti o que há de mais valioso, pois aqui estou eu, com os meus sentidos bem atentos.

Então...

domingo, 10 de maio de 2009

Quando a taça estala no chão se fragmentando em mil pedaços de cristal reluzente, não há mais o que fazer. O vinho que ela continha deixa a beira do sofá com uma mancha que não sairá nunca. Os dedos se cortam levemente quando se tenta de forma desesperada recolher os pedaços da taça que se espalharam. Os olhos se enchem de lágrimas com a notícia escutada. O ouvido pode ter escutado, porém aceitar não seria tão fácil. A dor se espalha pelo corpo e a reação é um misto de desespero e relutância. Não há mais nada a fazer, não há mais nada...