São palavras, unicamente palavras as que coloco neste papel. Não ponho aqui nada que possa me fazer desistir de entregar essa carta, só ponho palavras, palavras sem muita importância.
Sou eu que escrevo as cartas que nunca serão enviadas, você apenas vai lê pequenos bilhetes entregues por terceiros ou as vezes algum e-mail com umas pouquíssimas frases acompanhadas de alguma poesia. Tudo isso porque sei que quando escrevo muito você acaba não lendo.
Sou eu quem teve que insistir, tentar, arriscar, e que agora desiste, mas que se vê na obrigação de te colocar ciente disso. Hoje te escrevo não para desabafar minhas dores, muito menos para dizer que sinto saudades ou qualquer coisa do tipo. Escrevo apenas para te contar a que eu pretendo que essa seja a minha ultima novidade em que você se inclui realmente: a partir de agora não vou mais gastar meu tempo com você. Me manterei presente, próxima, pois me afastar já é impossível, mas hoje percebi que o mais importante para mim não pode ser você, tem de ser eu mesma. E assim será.
Agora você é lembrança, apenas uma boa e marcante lembrança...
[...]
E assim lhe serei também.
5 comentários:
Se "libertar" das pessoas é ótimo! ;D
gosto de escrever cartas...além de desabafar quando escrevo,acredito que agrafia é um pedacinho da gente.
e sobre excluir meu blog,que bom que me entendes,e adorei o trecho da música de Los Hermanso que voce colocou,foi ouvindo eles que a vontade de excluir o blog,aumentou^^
a sinceridade emana do teu desabafo.
Antes de amar alguem,temos que nos amar.Mas,pq é tão dificl?!?
só gaste tempo e palavras com coisas que realmente possam valer à pena...
bjosss!!!
Primeiro que eu já escrevi muita carta na minha pré-adolescência e tenho saudade dessa literatura obrigatória na infância.
E segundo que é muito triste se conformar com a perda.
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