O sol se punha por trás das montanhas, e ela se perdia em pensamentos enquanto admirava a luz do crepúsculo sentada num antigo balanço de madeira, luz tão bela que só o outono conseguia proporcionar. Todo o céu se tingia de um tom único, impossível de se adquirir através de algum pigmento. Ela sabia que se desejasse pintar aquele belo pôr-do-sol de outono nunca conseguiria colocar aquele brilho, aquelas nuvens, com toda a leveza que elas realmente possuíam. Desejava que a vida fosse toda feita de tardes de outono, com seu sol suave que aquecia sua pele e secava seus cabelos. Desejava sempre poder sentir o arrepio causado por aquele vento leve que batia em sua pele. A vida seria perfeita assim.
Nada mais era necessário quando ela via o céu se alegrando ao pôr-do-sol. Não havia mais dores nem saudades. Tudo o que existia era paz e frescor.
Se a vida fosse toda tardes de outono, ela seria apenas ela, e os sonhos seriam mais reais, mesmo que ela passasse toda a vida sentada naquele balanço de madeira. Ainda assim, a vida seria mais completa.
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5 comentários:
Como assim?????? ela quem?????
QUEM EH ELA? NÃO CONSIGO DURMIR TENTANDO DECIFRAR ISSO!!!!!
Uhauhauauhauhauhauhauhuahuahuahuaauhauha
Brincadeiraaaaaaaa..uahuahuha
Mtuu legal o texto mesmo!
Parabéns pelas autorias, são mtu boas!
Bjuuuuuxxxxxxxx
a vida é sempre perfeita quando queremos que ela seja!
lindo o que escreveu!
bjosss!!!
Adoro a forma como vc escreve.
É envolvente e direta.
e sou apaixonada por pôr-do-dol,principalmente no outono,onde os tons ficam tão realçados.
;*
Gê,a Poesia se compraz de poetas como você. Sim, porque nem sempre esse pensamento arrebatamento, essa integração com a manifestação fenomênica do cosmos telúrico é possível. Sim, porque nem sempre (e está ficando cada vez mais difícil, meu Deus), nem sempre é possível olhar para a terra, para os céus, para as coisas que vivem por fora de nós e perceber nestas coisas uma extensão e um complemento harmônico daquilo que tem a voz singular da nossa existência. E a Poesia abençoa os que cuidam do cosmos... claro, não somente como adubo, mas como sentido e verdade, como canção e silêncio.
P.S.: Obrigado pela nova visita!
Poesia.
Linda poesia.
O sorriso ainda não sumiu do canto esquerdo da minha boca.
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